História do Basturma
Basturma é uma carne salgada, prensada, desidratada e fortemente temperada. É popularmente consumido no Oriente Médio e Leste Europeu. O Basturma tem diversas formas de ser escrito, como por exemplo: Pastërma, Basterma, Basturma, Basdırma, Pasterma, Pastrma, Pastărma, Pastourmá, Pastroumá, Pastramă, Pastrmajlija, Batrums, Pastirma e Pasturma.
A primeira menção registrada sobre o Basturma é na época de 95-45 ac, na Armênia, que na época era governada pelo poderoso imperador Grande Tigran. Os comerciantes armênios faziam viagens distantes para China e a Índia. A tecnologia de secar a carne ao ar foi desenvolvida durante este período.
De acordo com a lenda, cavaleiros, caçadores e soldados armênios costumava levar a carne já salgada com eles para as longas viagens; seja para o comércio, caça ou batalhas. A carne era conservada entre a sela do cavalo e a coxa do cavaleiro onde acabava sendo pressionada enquanto cavalgavam. Ao passarem por Kayseri, cidade famosa por ser rica em temperos, aproveitavam e temperavam a carne. Acabou nascendo o Basturma.
Os Armênios introduziram o Basturma no Líbano, Síria, Palestina e Egito. Geralmente é servido como um aperitivo (Mezze) em fatias finas (in natura). É muito consumido com ovos. Ele é frequentemente adicionado em diferentes pratos, principalmente em pratos com feijão, tortas, esfihas e pizzas.
Pode ser também feito com massas recheadas simples ou foleadas ao forno (Boereg).
O Basturma é considerado uma boa fonte de Fósforo, Selénio, Niacina e Proteína. Ele está sendo consumido em toda a Europa, por ser uma boa fonte de vitamina B12, zinco e proteínas. Alguns especialistas em nutrição vêm elogiando o Basturma por ser uma fonte de proteína completa.
O Basturma armênio e o Pastrami são primos distantes.